RIO - Às vésperas do Natal, num barraco de um cômodo, remendado com plástico e pedaços de madeira, F., de 25 anos, levou uma surra que entrou para a história do Morro Santa Marta. Pela primeira vez, um agressor foi preso em flagrante e enquadrado na Lei Maria da Penha. Dois PMs ouviram os gritos da mulher quando faziam a ronda. Até pouco tempo, o caso chegaria, no máximo, ao "tribunal" do tráfico. É uma página nova sendo escrita no exercício diário, e ainda desorganizado, de cidadania. Às vezes, espontâneo, desencadeado pela simples descoberta por parte dos moradores de que podem reivindicar direitos. Outras, apenas um sintoma, inconsciente, da ocupação policial, iniciada no final do ano passado. Santa para uns, dona para outros, a favela, há 80 anos encravada em Botafogo, está em ebulição. Há erros, acertos e, principalmente, negociação, ou arremedo dela. A Cidadã Marta dá o ar da graça.
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